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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (10) que Moscou está buscando formas legalmente viáveis de apreender os ativos de empresas estrangeiras que deixaram de operar no país após a invasão à Ucrânia.
"É necessário agir de forma decisiva em relação às empresas estrangeiras que estão interrompendo suas operações na Rússia", disse o líder russo. Segundo Putin, "existem instrumentos legais e de mercado suficientes para isso" e, portanto, "não há necessidade de quaisquer ações arbitrárias", porque serão encontradas "soluções legais para essas questões".
Putin planeja agir de "maneira decisiva" contra todos que estudam interromper suas atividades no país. "De forma alguma devemos permitir qualquer dano aos fornecedores locais russos", acrescentou.
As declarações foram dadas logo depois que o Ministério da Economia apresentou uma nova política para conseguir confiscar os ativos de empresas que possuírem mais de 25% de participação estrangeira.
De acordo com Andrei Turchak, secretário do conselho geral do partido governista da Rússia, a legenda "propõe a nacionalização das fábricas de produção das empresas que anunciam sua saída e o fechamento da produção na Rússia durante a operação especial na Ucrânia".
A lista de empresas que encerram suas atividades na Rússia, ou anunciam algum tipo de bloqueio, aumentam diariamente. Entre elas estão Coca-Cola, McDonald's, Burger King, Boeing, Airbus, Toyota, Renault, Heineken, Shell, ENI, entre outras.
Hoje, a Walt Disney Corporation disse também que vai interromper todos os negócios na Rússia, incluindo o licenciamento de conteúdo e produtos, os serviços de cruzeiros da Disney Cruise Line, a revista e passeios da National Geographic, produções de conteúdo local e canais à cabo.
"Dado o ataque implacável à Ucrânia e a escalada da crise humanitária, estamos tomando medidas para pausar todos os outros negócios na Rússia", disse a empresa de mídia e entretenimento.
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